quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nesta ou em outras vidas.


Não dá pra fingir que não se percebe as ligações de atos e acontecimentos que sempre vem em sequencia lógica e cronológica, como em um filme com roteiro exato. Não dá pra fingir que não percebemos como as coisas acontecem todos os dias. Em todas essas vidas.
Eu venho de muito tempo atrás na sua vida, sou um amor ou um carma antigo, antigo como as estrelas, “ com a idade do céu”.
Eu sou uma cisma, uma perturbação, assim como você também é. Eu sou a calma, o lado azul da alma, eu sou agora e quando acabei de nascer. Eu vim de uma tarde cinzenta ou de um dia de sol, eu venho de uma outra existência sua, já lhe olhei nos olhos, já passei por ti e passarei novamente, nessa ou em uma outra vida.
Eu te amei desde a primeira vida talvez, pode ser que sim, pode ser que tenhamos caminhos traçados para outras muitas existências, corações que se reconhecem, almas que se conhecem, coisas que tem que acontecer. É a única explicação, é mais simples.
Venho pensando também com simplicidade sobre isso, sobre encontros e desencontros, descobri que é deles que é feito a vida. De idas e voltas com horas marcadas, pelo tempo ou por nós mesmos. Mas antes de marcarmos, ela, a vida já marcou.
Afinal de contas, quando os corpos se encontram as almas já conhecem, quando se fala de amor é exatamente assim, não é um romantismo bobo, é uma realidade simples. E é de simplicidade que eu estou falando.
Tens uma luz que atrai a minha luz, vem de outras vindas, vem do brilho das estrelas e da força do universo. Vem de você, vem de mim.
Me diga quantas estrelas vê em mim, diga quantas vezes já me viu em estrelas, diga-me que não e garanta que nunca fez isto em outra vida. Diga-me e eu vou embora. Vou mas volto, nesta ou em outra vida.

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