quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Luz.

Entendes essa luz nos meus olhos mulher? Essa luz que surge só de saber que em algum lugar também pensas em mim, essa luz com resquícios de noites passadas, com lembranças de coisas doces, tão doces que mal posso explicar. Tão isolado aqui nesse quarto vazio, mas não estou vazio, estou aqui cheio de ti, cheio de um sentimento claro, transparente assim como dizes que sou. Transparente. Essa luz que se veste de saudade dia sim e outro também, saudades de coisas que o tempo trará de volta, te trará em corpo de volta, pois em coração estás sempre aqui, do lado esquerdo do peito, na alma. Não sabes a falta que faz em todos os dias em que esta luz implora pela tua presença, mas no fundo, aquele sujeito petulante, o coração, me diz: “ Ela está aqui conosco o tempo todo, não se aflija, não se deixe atormentar, ela sempre estará!” Não sabes o bem que faz, só de estar do outro lado da linha, do outro lado da tela, dentro do coração. Não sabes os efeitos que causa quando diz coisas doces, não sabes o quanto és doce, dia sim outro também. E dentro do peito, prepotente e dono da verdade, aquele meu amigo de sempre me diz que é você, é você o tempo todo, sem meio termo, sem dúvidas. E é por isso que sempre digo, mulher: - Sou só seu e de mais ninguém! “ Eu quero guardar teu beijo, na concha das mãos. Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa. E não lavo não. Sou alvo pra esses teus olhos parecidos com esta estação. E adoro os efeitos sonoros de quando você sussurra absurdos no ouvido do meu coração.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário