domingo, 6 de junho de 2010

Mais uma vez amor!


Eu estive vendendo meus últimos sonhos, estive repaginando minhas intenções e refazendo meus planos, eu estive pensando em você.
E de onde eu estou, nada mais me resta que esperar, já que não tenho mais sonhos, já que nada mais me resta.
Outra noite fria vem atormentar meu sono, o imenso vazio na cama e a gigantesca prisão na qual se mantem a alma, são as únicas coisas que me ponho a sentir, depois do amargo do beijo de despedida nada mais me atingia, até que os dias se passaram e a saudade chegou.
Ontem eu ainda sabia exatamente qual era o teu sabor, mas hoje nem isso eu sei.
Parece que o tempo levou as marcas, os gostos, os cheiros, as texturas, as sensações.
Estive jurando não amar a mais ninguém, mas pura ilusão achar que novos rostos não virão, que novos sorrisos não surpreenderão, que o fim não chegara, que não voltará a solidão.
Doces são os primeiros beijos e os amores que ainda virão, amargas serão as despedidas e os pedidos de perdão.
E quem foi que disse que é fácil amar, e quem foi que disse que a partir de hoje já não amaria mais?
Afinal, quem é que manda no coração?
Eu tenho tudo o que deveria ter, cada coisa em seu lugar, o maço, o copo, a faca, o papel, a caneta, o violão, a canção e a voz pra cantar.
E antes que eu me esqueça de ti, eu preciso novamente me jogar, despencar do décimo oitavo andar, só mais uma vez, sentir a fundo como foi te amar.
O próximo amor trará um outro gosto, e aquele que é teu eu tento guardar.

Um comentário:

  1. SENSACIONAL...GOSTARIA DE ENTREVISTÁ-LA. EU EDITO O FANZINE EPISÓDIO CULTURAL. PASSE NO SUPERMERCADO ALASCA, NANÃO VÍDEO, PLANETA VÍDEO, REVISTARIA DO LÚCIO OU NA CASA DO AÇAÍ (BIAS MACIEL) E PEGUE UM EXEMPLAR GRATUITO DO MEU JORNAL.

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