terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Perdoe-me!


Perdoe-me se as vezes sou incoerente, e não digo coisas obvias, perdoe-me simplesmente e me deixe só.
As vezes eu me esqueço do quanto ainda sou eu, brincando de ser você, misturando minha poesia com a arte de ver, ver o quanto ainda posso amar você, mais e mais.
Eu sei que, parece insanidade, as vezes eu também me pergunto se não é, mas com o passar do tempo eu percebei que loucura e sensatez sempre se misturam quando eu penso em você.
Eu andei revendo meus sentimentos, sim, havia anos que eu não tinha tempo pra isso, talvez o meu achismo e a minha megalomania sejam os grandes responsáveis por isso.
Parece que com o passar do tempo, minha mania de achar que posso tudo substituiu meus sentimentos, e fez de mim alguém frio, seco, incapaz de amar.
E sabe-se lá porque eu perdi o medo dos teus olhos, e sabe-se lá porque eu perdi a conta de quantas vezes eu pensei em ti, sabe-se lá porque.
Talvez eu tenha caído do último andar. Com as fuças no chão. Isso sempre acontece com quem acha que o céu não é o limite e que o chão não é o final.
Perdoe-me o lado humano, que não aflorava há tempos, perdoe-me o coração que pulsa, as mãos que gelam, o ar que falta.
Simplesmente perdoe-me, e tente entender, antes, quando a caixa pensante ignorava o coração tudo fazia sentido, e agora que nada mais está em seu devido lugar, eu sinto um pequeno alivio, não por não estar em prol da caixa pensante, mas por me lembrar que ainda tenho um coração.
Perdoe-me se tremo, me sinto um tolo, e em silêncio aguardo pelo que você ainda tem a falar.
Releve se não digo as palavras certas, se elas eram tudo o que eu sempre tive pra te dar, só não me deixe só, a tempos não sabia o que era desejar uma companhia, e se a solidão me bastava, já não basta mais.

Um comentário:

  1. Oi. Só queria dizer que a minha banda se chama Byronismo, e, na maior parte dos casos musicais, a gente carrega isso com a gente. Se quiser ouvir a gente, tá aqui: www.myspace.com/byronismo

    Abraço!

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