sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diálogo...


“ Estou trancafiado em um caixão em forma de coração a semanas”
Amargamente doce foi aquele beijo de despedida, sabes o quanto eu sinto por não te ver mais?
Meus passos certos sempre me levaram ao destino exato, eu nunca meço forças com o destino, o tenho como aliado, acredito no magnetismo, no momento, na atração como lei.
Sabes o quanto me faz falta a presença de um grande amor?
Sabes coração doente?
A tua cólera encheu a sala de solidão, a dor não foi amena em todas essas tardes cinzentas, a chuva não era mais o que escurecia meu céu, não é assim que as coisas funcionam “amigo” coração.
És tão calejado pobre amigo, eu sei, te entendo, mas o que te machuca me impede de viver, me impede de querer bem mais, abra os olhos caro amigo, cuide de você sem deixar de cuidar de mim, eu sobrevivo todas as vezes que você sangra, e se eu sobrevivo você sobrevive. Não se preocupe.
Eu sei que as vezes soa um pouco choroso de mais essa minha mania de comparar acontecimentos e sentimentos de forma catastrófica, mas não existem padrões para comparar sentimentos, qualquer catástrofe é menor do que aquela criada dentro do coração de um homem.
Por isso eu ainda pergunto: Me ouves coração?
Tu que de tão covarde deixa de viver todos os dias, não levanta pra ver as belas moças que passam, não me deixa as olhar nos olhos, manipulador me obriga a ir embora antes do fim da noite, não me deixa enxergar além. Vês o estrago que causas?
Tens medo de estrago maior? Existe estrago maior?
Ouça minhas simples palavras, ouça e guarde pra ti.
Eu não vou te condenar pelos crimes que praticas se não me condenar a solidão.
Pense nisso seu covarde!

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