segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O magnetismo.


Distante dos sonhos já perdidos lá estava ele, não mais apático, um tanto quanto romântico trocando solidão por saudade. Sabe-se lá porque o coração é inconstante.
Talvez por trombar belos olhos ele já tenha se enganado, mas dessa vez não eram só os olhos, era o olhar, havia algo diferente no olhar dela que o intrigava e então ele saltou.
Mergulhou bem fundo naquele mar de sentimentos, ele sabia, não tinha volta e por fim ele voou.
O magnetismo era evidente, a atração constante, eles se encaixavam em corpos e sentimentos, nada era capaz de os parar.
Eu sei que é enjoativo amigos, esse minha mania de falar de sentimentos, mas vejam só, desde que pulsa aqui um coração eu não sei mais escrever sobre outra coisa. Desde sempre pulsou um coração.
Uma vez um sábio amigo me disse que existem coisas entre a razão e a emoção que ninguém nunca vai explicar, e que entre razão e emoção as vezes é melhor mergulhar fundo nos mais secretos segredos do coração.
Nem todas as palavras irão explicar o que se procura, na verdade as vezes não há explicação lógica, existem apenas corações que pulsam, mãos que suam, desejos que se encontram. Num fechar de olhos você descobre que o amor vem com mais uma tempestade de sentimentos desconhecidos.
Distante dos sonhos já perdidos haviam outros sonhos, e então ele mergulhou nos olhos dela, sem destino ou hora pra chegada, aquela viagem havia de ser inesquecível. Diante de tantos sonhos perdidos ela vinha trazendo novos sonhos.

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