quinta-feira, 22 de setembro de 2011

" Fazendo romance em cima de um conto breve."




Hilárias são as histórias contadas pelo coração, engraçado é o conto contado no canto da sala em voz baixa tentando esconder a fobia de contos que não fazem muito sentido. Perdido é o ser cansante que tem um coração mal informado no peito, as vezes retruca: - Coração burro! As vezes se envaidece: - Coração ingenuo. As vezes se entrega: -Culpa tua coração.
Culpa tua, culpa de ninguém. Culpa é uma palavra tão pesada a ser dita ao coração.
Diz ao coração palavras de conforto, diz ao coração que o afago sempre virá, que coitado de quem perdeu o amor dele, e se era real, pena de quem o perdeu. Tenho um coração incansável no peito, digo que ele não deixa facilmente de amar e não se irrita, se magoa sem se irritar, mas se se irrita, tenha medo, tenha medo deste meu coração.
Tenho nele hoje uma paz enfim encontrada, não dita da boca pra fora como anteriormente, e apenas esse tormento de finalmente estar em paz, mas em breve, porque isto sempre acontece, volta o tormento, e que o tormento tenha um porque desta vez, que não seja em cima de um “ conto breve” que ele conte histórias longas, que tenha a recompensa destes dias em que nada esteve tão bom.
Estás em paz coração? Sabes que estás. É tarde da noite e este teu silêncio me afaga, sim, eu tenho um querer bem, mas enquanto é querer bem só o sorriso que não se disfarça te faz companhia, e é assim que tem de ser.
Toma teu caminho menino, toma tua direção. Em ti estão escondidos todos os meus tesouros e eu guardo ele pra mais tarde entregar a alguém que saiba realmente o que fazer.

"Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é."

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