segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O tal do Amor.


Patético ele andava pelas ruas, um pouco bêbado, cambaleante eu diria, cantando canções sobre um tal de Amor. Acho que esse era mesmo o nome, Amor!
Daí perguntei de onde ele conhecia esse sujeito, e ele disse: “ Eu não conheço o Amor meu rapaz, e se ando pelas ruas assim, descuidado, desprevenido e sem noção do tempo é por isso. É por não conhecer o Amor.”
Meio intrigado eu me coloquei a tentar saber quem era esse individuo que poderia fazer tantos milagres, e então ouvi mais rumores em torno desse tal Amor.
Conta a lenda, que o fulano lá que o bêbado descreve, o Amor, é um cara bom mas bem seletivo, ele escolhe algumas pessoas para se apresentar, mas nem é por culpa dele. A verdade é que ele passa todos os dias frente aos olhos de todos nós, mas geralmente o olhamos com desprezo por conta de mil e uma vaidades que temos rotineiramente.
Tá aí, fiquei curioso!
Ouvi também dizer que ele não é tipo orgulhoso não, que é boa praça, calmo, sem orgulhos, sem meias palavras, transparente.
Senti uma imensa vontade de conhecê-lo melhor e recebi instruções: “- É preciso não pensar de mais nele mas ser detalhista, é necessário ser simples. Ele não gosta de complicação, e tenha paciência, ele sempre chega como menino tolo mas aos poucos se torna um homem forte, e se você souber cuidar ele sempre será seu.”
Me senti um pouco assustado, mas no fim das contas entendi todas as instruções sobre o tal do Amor.
E por fim cheguei a conclusão de que venho seguindo as instruções menina, venho conversando com esse menino sem perceber, mas tenho cuidado dele da forma correta. Sem orgulhos ou complicações. Ele é só um menino, mas se um dia puder crescer será Amor. Será! Será!

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