quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Palavras.




Eu já pensei em te dizer algumas palavras, a maioria delas eram tão precipitadas, acabei por me conter, mas no fim das contas elas fizeram falta. Eu já pensei em não dizer nada e disse, no fim das contas tirei de mim algum peso, mesmo que as palavras fossem tão precipitadas. Aprendi a não me engasgar com elas, embora às vezes as consequências fossem tão pesadas, levei comigo a certeza de que eu era transparente, verdadeiro. Ora! Se não és capaz de lidar com as minhas convicções sobre a vida, não és capaz de lidar comigo!
Eu reconheço meus erros, mas não me conformo com as minhas omissões, são delas que nascem o nó no peito, a ansiedade, o cansaço.
E você vai dizer: - Você é um poeta! Todos os fatos te fazem algum bem, até a dor te proporciona boas linhas, bons textos, boas canções.
Eu lhe convido: Venha também ser um poeta, mas de outra forma, venha aprender essa poesia/vida,  nesse livro de tantos capítulos e temas, seja mais verdadeiro consigo mesmo, mais justo consigo mesmo, coloque um sorriso tranquilo neste teu rosto, mesmo que ele custe caro, não carregue este fardo tão pesado.
Se te faz bem um cigarro, não pense nas mil e uma doenças que ele pode trazer, se te faz bem uma dose mais forte não pense na ressaca, se te fazem bem as verdades, lhe informo, estás no caminho certo. Simples assim, simples como aqueles poemas com sentimentos claros, simples como aquelas histórias que não são perfeitas, mas são cheias de sinceridades.

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