Já haviam passado os dias, as
horas, as estações. Já haviam passado o estado de estase, a primeira impressão,
a minha mania de me enganar. Já havia passado e eu sabia, e diferentemente das
outras vezes, da maioria delas, eu ainda amava aquela mulher, a cada dia mais.
Pensei em caminhar até ela, mas
era importante que a viagem tivesse apenas a ida. Todos os dias o sorriso
matinal que sempre é mais claro, transparente, sincero. Todos os dias cama
desarrumada, pés com pés, beijo de bom dia. Era importante que não faltasse
aquele peso no meu peito antes de dormir, o cheiro dela, a voz embriagada pelo
sono. Era importante que ela jamais me faltasse depois daquele dia em que nos
cruzamos.
Eu tive medo de perdê-la por inúmeras
vezes, mas na maioria delas algo que dizia que ela era minha e eu dela. Por
maior que fosse o conflito, a discussão, a dúvida. Eu tinha uma certeza em meio
a dúvidas, eu tinha a certeza de que era ela o meu lugar, e que mesmo que
houvessem divergências, era ela o meu destino,
o meu descanso, o meu amor.
O teu amor é o que me move, me
ergue e me faz ir adiante. O meu amor é um amigo teu, o melhor deles! O meu
amor quer te carregar nos braços, atar os laços, te fazer caminhar, mesmo que
seja no meu colo, mesmo que seja nos meus ombros naqueles dias mais difíceis.
O teu amor me faz forte, me faz
ser quem eu gosto de ser. Eu ando despreocupado com ombros de aço, com passos
cravados no chão, coração tranquilo e sonhos que ultrapassam o limite do céu –
se é que o céu tem limites- e vão além, e vão e vem, a fim de te encontrar.
Faz frio nessa noite de inverno,
por isso, se deite aqui no meu peito e me ouça pulsar. Me fale sobre as minhas
manias e me faça rir, me faça sorrir entre um beijo e outro, um abraço e outro,
entre você e os lençóis. Me mostre que o meu lugar é entre o teu corpo e a
cama, e a gente se ama, entre as montanhas e o mar.
Gostei da forma com escreve e descreve o que sente.
ResponderExcluirDepois dê uma olhada nas coisas que escrevo: atordoadocomvoces.blogspot.com.br