quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bons dias.




Fecho as portas pro tempo, escuto passos no escuro e durmo, finalmente em paz.
Aquele velho sorriso voltou ao meu rosto, em outra tarde de primavera. Quem dera fosse sempre assim!
Eu não procuro amor em novos lábios, eu só procuro novos lábis pra aquecer as noites frias desta estação, aqui, no centro do sudeste, no coração do meu mundo colorido!
E você, que procura por um novo amor, como se te fosse vital ainda não conhece as asas dessa liberdade, essa de poder se apaixonar todos os dias pelas mil e uma possibilidades que a solidão – aqui não escrita em palavras tristes, aqui estampada em um sorriso despreocupado- te dá.
Eu já me apaixonei por algumas mulheres, algumas que eu amaria outra vez, outras que não!
Eu tenho repetido pra mim mesmo todos os dias, que o meu sorriso é a minha maior fortaleza, e que é ele que eu devo buscar. Sendo assim, acordo de manhã e sorrio pra mim mesmo, no espelho do banheiro, despreocupado. Digo bom dia ao dia e sigo feliz!
Não me olhe com tanto espanto, leitor!
Eu sou o mesmo poeta de sempre, e por isso mesmo mudo de opinião, de sentimentos, de palavras. Mas eu sou sempre sincero, comigo mesmo!
Tá vendo as pernas da moça que passa? Enxerga esse sorriso latente? Eu sou amante desta arte de hipnotizar que ela tem, mas não a quero pra mim! Quero no máximo algumas horas de sua atenção, um beijo quente, e um até logo que pode ser adeus. Ela é livre e poderá seguir, assim como eu desejo seguir. As boas coisas da vida deveriam ser assim, livres!
Mas eu sei que mais tarde, quando eu menos esperar, virá o amor novamente aterrorizar meus sonhos. Mas deixe estar, que será dia claro, até que ele venha novamente nos devastar!

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