O que eu ouço nessa noite são gritos e sussurros de amores que já se foram, todos com almas machucadas e certezas indesejadas de que tudo foi em vão.
O que eu ouço todos os dias são histórias contadas por pessoas que como eu sabem que não existe amor perdido, e sim histórias que por mais belas que sejam nunca foram realmente amor.
Não existe espaço pra dois amores iguais, não existe amor igual, existem amores e amores, tipificados e separados de formas diferentes, existe o querer bem, o querer perto, e o amor.
Amor é aquele que preenche a alma, sossega os sonhos e acalma os lábios, existe aquele amor que persegue as certezas, destrói o medo e faz com que sejamos capazes de bem mais que imaginamos, existe o amor que mata e aquele que faz viver.
E nessa noite estranha, eu, que sempre fui bem mais eu que qualquer amor, tento entende-lo, entender porque é que em certos momentos somos bem mais amor que nós mesmos.
É, acho que os poetas realmente nunca saberão amar.
Nós poetas vivemos em um mundo parelo: o real e o fantasioso. Muitas vezes, ao vivenciarmos os dois passamos a ser chamados de loucos, ou sonhadores. Mas temos algo que nos torna incomum: somos feitos de versos...
ResponderExcluirAh, que lindo *--*
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