domingo, 20 de março de 2011

Ao amor.


Não conheces a casuística dos sentimentos mais ternos?
Não conheces o calor de um amor de verdade? Eu sei que sabes amor, sabes que é teu corpo que procuro ao lado quando acordo assustada anoite, com a necessidade de sentir calor.
Antes de ti vieram amores, vieram dias e dias, mas nada como você, existem amores em uma vida e existe o amor da vida, aquele único que invade, que nutre, que nos dá forças pra cuidar do que não tinha importância.
Sabes que és o que eu mais amo?
E de repente a vida me levou a aquilo que eu chamaria de amor, e assim, quase que sem perceber eu me entreguei, me dei de presente pra fazeres o que quiser.
Sempre que falamos sobre dúvidas me vem a cabeça um certo texto, talvez seja Caio, diz assim:

"-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu."

Eu sou o que tens nas mãos agora amor, é tudo o que tenho a oferecer.
O que tenho a oferecer são tardes de domingo frias em baixo do edredom te cobrindo de amor, são tardes de verão e algum lugar bonito, um presente e um futuro, é uma cerveja e um cigarro no fim do dia, minha companhia, libido e amor. Nada menos.

Amanhã, quando o sol nascer eu estarei pensando em ti mais uma vez, assim como nas vinte e quatro horas de hoje. Eu venho notado o quanto sem você não tem graça, se antes eu tinha amor, hoje eu tenho amor e pressa.

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