sábado, 9 de abril de 2011

O sonho.


Acordei no amanhecer, estava tudo escuro, dia feio, chuvoso, mas eu tinha acordado de um belo sonho, o mais belo de todos, olhei para o meu lado esquerdo, vazio, e não me conformei. - Foi mesmo só um sonho? Ou agora é que é o pesadelo?
Eu tinha marcas pelo meu corpo, mas as maiores estavam em lugares invisíveis, feridas que não podem ser tratadas, males que o próprio mau desconhece. É um desencanto, um desanimo, uma saudade, saudade ruim dessa vez, no lugar daquela saudade boa, com lágrimas nos olhos e sorriso nos lábios.
Talvez nem as lágrimas sejam as mesmas meu amor, o mundo é tão escuro e frio longe dos teus braços, longe de você. Eu sei, eu conheço o mundo lá fora!
E todo aquele meu desapego que virou apego, ainda em maiores proporções, o que fazer com ele?
Se o frio que se instala agora em minha alma não pode ser aquecido pelo sangue quente que corre em minhas veias?
Não sabes que esse amor está mais que em meu corpo e espirito amor, está em minhas entranhas, assim como no ar que eu respiro, está aqui, o tempo todo. E eu sei que não vai embora.

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