sábado, 30 de julho de 2011

Pra sempre.


Eu rabisco toda a calçada com letras do seu nome, rabisco com sangue e giz, eu não sei muito bem o porque disto, eu não sei muito bem como os dias tem passado, eu me dedico ao meu trabalho muito tempo dele. Tenho crescido, mas enfim, eu dou ouvidos ao meu coração. Hoje eu dou.
Todos aqueles dias tem sido belos, eu não minto, mas é que no fundo eu vivo o irreal, eu sinto como se eu tivesse um amor me esperando em casa e não olho pra todas essas moças de andar bonito, me lembro como é, mas nem reparo.
Não levo mais nenhuma delas pra casa, ao menos me interesso de saber quais são seus nomes, qual o sabor seus beijos, qual o perfume de seus corpos. Parece bem diferente de mim dizer isso, mas eu não ando me interessando. Bem como se eu tivesse alguém me esperando em casa.
Esse alguém não me espera, eu passo noites a fio na cama vazia, mas é nessa cama que me encontro com ela, em todos os meus sonhos.
Oh meu grande amor, não apresse o tempo por mim, eu nem sou digno de tanta atenção. Caminhe bela pela vida, assim, como você sabe fazer, desfile esse seu perfume de pecado que me traz saudade, desfile tudo isso que já não é mais meu. Eu não guardo rancor quando não és delicada comigo.
No fundo eu só consigo me deitar e me lembrar de quando foi delicada, de quando me fez feliz, sim, eu fui muito feliz.
Hoje eu fechei todo o quarto, vesti roupas quentes e e quis aquecer você, quis, abri os braços mas não te tive ali, eu não desisti.
Hoje eu tenho um peito dolorido, mas não frio, é que eu estou cheia de você me aquecendo por todos os lados. O teu não me soa como um repudio, mas eu não deixo de agir assim.
Todos os fins de semana eu me visto de festa e saio com aqueles que me fazem bem, sorrio e não noto se tem alguém a sorrir pra mim. Depois me apronto como quem diz: - Tenho que ir, tenho um amor me esperando em casa!

“ Em algum lugar do tempo, nós ainda estamos juntos, pra sempre ficaremos juntos.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário