terça-feira, 11 de outubro de 2011

Primavera.


Chove lá fora, chove muito nesta noite de outubro. Mas é primavera! É primavera outra vez!
Meus olhos andam vivos, andam observando todas essas estações, todas essas coisas que não param de passar. Andei por alguns minutos noite passada com uma rosa em uma das mãos, andei nessas ruas desertas pós chuva, me senti vivo quando algumas gotas molhavam meu rosto, estive namorando comigo mesmo, aqueles agrados todos eram pra mim mesmo.
Eu via poucas pessoas passando, e aí pensei: - Cada um carrega um mundo em si, um mundo todo!
E meu mundo anda tão calmo, tão sereno, e eu tinha certeza que esta hora chegaria, pois então, chegou.
Tem dias frios de coração quente que valem uma existência toda, tem dias que é gostoso viver. Carrego no peito um amigo cheio de mistérios, carrego comigo mistérios que jamais serão descobertos, tem coisas minhas que são só minhas, tem coisas que é melhor não tentar decifrar.
Eu tenho assumido de peito aberto todos os meus sentimentos, tenho falado com suavidade dos meus amores. É! Quem carrega todos os amores no peito não se sente sem amor, porque o que conta na verdade é a capacidade de amar.
Eu ando amando todas as flores desta primavera linda, eu tenho colhido flores pra te dar.

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