domingo, 1 de janeiro de 2012

É.


Meu amor, olha só eu ando um pouco sozinho comigo mesmo. Tão só, tão só.
Na verdade ando até bobo por ver esse tufão passar, é que foi tudo tão rápido, mas as marcas são das mais profundas. Na verdade quando me lembro daquele teu jeito de “me namorar” vez ou outra sorrio, vez ou outra ganho um semblante triste, mas sempre com esse mesmo aperto no peito.
Hey! Me dê a mão, vamos caminhar pelo tempo a passos curtos, bem devagar, só pra eu poder ficar mais um pouco ao teu lado, vem, não tenha medo, eu to guardando aquele beijo pra te dar quando após muitos sorrisos o sol se por, quando o céu estiver bonito, só pra ficar guardado na memória como em uma cena bem fotografada de um filme daqueles em que a gente chora no final.
Olha só, eu me pego pensando nesse tanto e por saber que é tanto as vezes acho impossível, como se já tivesse sido um dia, como se você tivesse me sido arrancada um dia e tivéssemos nos perdido por vidas até eu te encontrar. E não há como ser tanto, mas é. É.
Eu não sou menino apegado, na verdade o apego até me assusta um tanto, mas esse lar me faz querer o apego, o afago, o carinho que você me traz.
Eu ando por aí procurando o que fazer, tentando preencher o tempo vago, mas na verdade ele anda cheio de saudade de você.


"Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?
- Eu."

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