quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Eu não desisti.


Eu pensei em te dizer mil coisas bonitinhas, pensei e guardei pra mim. Tenho medo de me tornar cansativo, mas as minhas palavras sempre são pra você menina, como num ciclo que sempre me leva a te querer mais e mais e querer pra ti todas as coisas bonitas, todas as flores e versos mais lindos.
Pode ser que o tempo apague da sua memória todas as frases doces que te disse entre sorrisos, com voz baixinha de quem estava a se amolecer de paixão, falando baixo pra acariciar os ouvidos já que não pudia acariciar o corpo e trocar longos beijos. Pode ser que se esqueça menina, mas eu nunca hei de me esquecer.
Eu encontrei a docilidade que eu procurava, que completava a minha. Nem sempre sou doce. Primeiro é necessário me deixar muito a vontade, depois é necessário ser linda, linda como tu és. Tem uma coisa que não sabes, acho que nunca fui tão doce!
Daqui eu vejo o tempo passar de forma irretratável, pois cada segundo que se passa é imutável, assim como os atos efetuados e as palavras ditas. E tudo o que eu disse está dito, eu não volto atrás!
Escrevi em um pedaço de papel “ Nem sempre as coisas são o que parecem ser, nem sempre existe explicação. É teu o que eu tenho e o que não tenho, não é teu por opção, é porque tende ser.”
As vezes penso em te mandar em um envelope bonito pelo correio, as vezes penso que seria melhor guardar e um dia te dar, mas quando? Quando?
Já pensei em bater na porta da tua casa de surpresa no começo da noite, com o coração em mãos, quando o céu se enchesse de estrelas e te dizer: “- Toma, isto é teu! Esqueceu de levar quando foi embora e eu não sei se tem alguma importância, mas eu gostaria que ficasse com ele já que não me pertence mais.”
Não desisti desta ideia. É, eu não desisti.

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