sábado, 13 de outubro de 2012

A tua calma.

Eu ando de sono leve vigiando outro sono. Ah e como é bom te ver dormir, mulher! És um anjo em forma de mulher, e me traz sensações inexplicáveis! Eu que vivi tanta coisa nesse mundo me rendo, me rendo completamente abobalhado, me rendo aos encantos daquela que habita os sonhos, na verdade anda habitando todos os eles. Me olhe com essa doçura, me olhe deste jeito que me conquistou, mas feche os olhos em minha presença e me deixe ser o guardião do seu sono, até que ele também me vença, até que ele me entregue vulnerável a presença do seu. Me fale sobre todos os teus sonhos, mulher! Me fale sobre o que te faz feliz, me deixe te fazer feliz e assim que o dia se for, assim que a noite cair me deixe outra vez vigiar teu sono. São tantas coisas que me trazem até você, tantas coisas! Você me traz a certeza de que amanhã sempre será um dia melhor, você anda assim, devagarinho, e acalma aqueles meus instintos apressados que você conhece bem. É do teu amor que eu preciso nesses dias, em todos eles, é o teu amor que me acalma mesmo que o mundo todo desabe, mesmo que as palavras me faltem, mesmo quando eu não sei o que falar.

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