terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como é de se esperar.


Ah se você soubesse, o quanto faz falta aquele teu abraço apertado quando o dia acaba e eu tão cansado tento repousar. Se você soubesse!
Eu já acordo pensando em você nesses dias tão comuns e nos incomuns também, eu já acordo com teu cheiro em mente, acordo com aquela saudade pertinente, que acompanha durante o dia todo! Já acordo querendo você.
Mas no fim do dia, quando o cansaço faz com que tudo se torne mais frágil eu procuro teu colo logo ali, do outro lado da cama, no outro lado da linha, no outro lado da tela.
Quem sabe o amor me entenda, ele, sujeito tão sabido, já que eu não sei explicar ao certo se essa saudade exala pelos poros ou da própria alma.
Me sentei naquele canto de alma leve, como eu ando nesses dias, mas ainda chorei aquela saudade, chorei um pouco bobo sem notar que ele me observava, ele, o amor.
Traga um pouco da tua luz, nem que seja por um instante, já me traz tudo o que eu preciso quando a saudade bate forte, quando é você e só você capaz de me arrancar um sorriso bobo.
Me deitei no centro da cama e pensei em você como aquele meu remédio que traz paz, mas melhor, não era bem um remédio, era um fortificante capaz de me fazer ter forças de abraçar o mundo e no final disso tudo ainda cuidar de você. Cuidar com aquela minha maior vontade.
Senti o coração bater no peito, de forma fugaz, acelerado, só de me lembrar do quanto me faz forte a tua presença.
Andei alguns metros, enxuguei aquelas lágrimas que não eram más. É só saudade amigo, saudade daquela que me traz luz, saudade de um amor presente é sempre boa.
Sorri despercebido e me lembrei que amanhã ela vai voltar, me coloquei a sonhar com todas os momentos que eu tenho pra te dar, alguns já bem premeditados, outros eu espero que o próprio destino trate de fazer.
E aí só me coloquei a pensar, onde estás meu amor, que não aqui entre os meus braços?
Senti saudade, só isso, acho que é saudável, acho que é comum, é de se esperar!

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