sábado, 17 de novembro de 2012

E por aí vai.


O último trago, o último gole, a última vontade. Esses sempre vem seguidos de coisas novas, um outro cigarro, uma outra bebida ( mais forte de preferencia) uma nova vontade.
A vida veio e me levou com ela nessa paranoia de sempre esperar que o presente sempre seja mais intenso que o passado e que o futuro me tire o folego.
Nem sempre se sabe até onde é possível chegar, já que limitado o ser humano vaga a procura de sensações que possam vir a ser mais prazerosas que as anteriores, perambula a procura de algo que chegue pelo menos perto da tal almejada perfeição.
Quando a noite cai, seus corpos sedentos não querem distinguir o certo do errado, só querem encontrar aquilo que as vezes está frente aos olhos, só querem seguir.
E sendo assim, acabam por esquecer que coisas simples as vezes acabam por suprir necessidades tão grandes. Mas aí, não distribuídas as proporções, pesam de maneira errada. Não julgam, apenas seguem, não enxergam, apenas buscam.
Olha só menina, a canção antiga que toca no meu toca discos. Olhe só o quanto eu sou antiquado e fora de moda, olhe só as coisas que eu ainda faço!
Pensei em trazer flores, mas tive medo de que você achasse careta, passei a noite sorrindo e me divertindo, mas eu devo ter olhando para o telefone a metade da noite, assim como vigiava as horas a fim de que você viesse a me procurar. Outra vez.
E entre mil defeitos, eu ainda sou daqueles que amam a moda antiga, de forma suave mas presente ao mesmo tempo. Eu tenho guardado um lugar pra ti nas coisas que mais gosto, e eu tenho seguido esse caminho, um pouco bobo, mas tenho seguido como eu achei que nem sabia mais fazer.
E entre muitas outras coisas, tenho sido diferente e talvez você nem note, e na verdade nem precisa mesmo notar, eu tenho tentado demostrar pra ti que não és igual a maioria daquelas outras meninas que passaram pelo meu mundo, eu não sei se sabe, mas eu gostaria daquele teu cheiro agora, daquele teu beijo agora, daquela tua presença.
Pode ser que todas as estrelas estejam confusas, já que eu não ando mais por aí observando todas elas e também todas aquelas que passavam me chamando atenção. É que existe só uma mulher ocupando meus pensamentos, amigo, temos que concordar nisso.
Eu já experimentei o sabor do fel, mas ela, ela é doce e parece ser daquelas que não fazem mal, nem enjoam, é doce na medida exata. Só é doce e fim.
Me cante uma canção, em troca te contarei uma outra, que fala sobre sabores e estações. Te trarei pra perto no final, eu não sou um cantor, mulher, mas eu sei muito bem que o que importa é a letra da minha canção.
Seja a letra de todas as canções que ainda hei de compor, seja poesia e no final de tudo as cante, aqui comigo, sentados na beira dessa estrada sentindo o vento livre, apenas com sorrisos suaves. Me dê a mão, vamos dançar desordenadamente essa canção, mas me dê a mão. É tudo o que importa.

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