Sorrateiro me conduzi até meu hábitat. Fechei os olhos e senti em mim toda a intensidade dos meus pensamentos mais comuns. Promíscuo eu não me contive e pensei em tudo aquilo que me preenchia as vontades. Vulgar, ordinário, intensamente canal.
Falei sobre sonhos e amores, paixões repentinas e outras coisas bonitas. Mas dentro do mim era sangue quente perturbando a velocidade dos pensamentos.
Aquela vontade de te ter do jeito mais pecaminoso - se é que existe pecado nisso- era fluente, fluia no meu corpo como aquele sangue que acabava por arder.
Não me diga que não se lembra do meu corpo pesando sobre o teu noite dessas, aliás, já faz tempo.
Eu sou tão franco nas coisas que digo, e entre elas me prender entre suas coxas seria a mais conveniente nessa noite chuvosa. Embora te queira eu não misturo mais tesão e paixão. Não tenha medo, eu sou um pouco estranho mesmo. Eu não me arrependo do que faço ou digo, por mais errado que pareça.
Entre outras coisas a tua pele me instiga coisas que embora inimagináveis eu posso imaginar, mesmo que não consiga descrever.
Não é no teu sonho que às vezes quero morar, mas sim no teu tesão, no teu prazer, na tua ânsia por mais. É no teu seio que eu desejo estar embora ofereça o coração. Eu não preciso ter os dois!
Ora, não me confunda as coisas, bela moça! Eu ainda sou o mesmo de sempre, que te deseja do jeito mais "sujo" e libidinoso. Eu não andei trocando meu jeito de ser por ter me encantado contigo. Cada coisa em seu lugar.
Olhe só, hoje choveu o dia todo e eu fiquei em casa, rolando meu corpo na cama no desejo de uma hora, como mágica encontrar o teu. Quente, nú, a minha disposição. Pra judiar do meu jeito. Aquele que você não nega gostar.
E por isso que, em vez de dormir eu penso em ti, eu acabo por te despir com pressa, te trazer pra mim com força, te devorar sem cuidado algum. Aqui na minha imaginação você é dessas mulheres que deixam marcas no corpo e no desejo da gente.
Sobre o coração, sobre ele eu falo em algum dia de sol. Ou sei lá, se você preferir eu nem falo.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
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