Mas dessa vez era diferente, ele decidiu que se livraria de algumas amarras, dentre elas a mania de ser forte, a ignorância da própria intuição. Era menino "escrevedor", havia poesia em acreditar nessas coisas. Destino, intuição.
Acordou mais cedo e um pouco despenteado, fazia frio naquela manhã. Ele se sentiu tudo errado, não havia uma só coisa no lugar. E ele partiu.
Choro preso na garganta, olhar distante. No peito o coração parecia que em algum instante não iria aguentar, como bomba relógio. Não havia lógica naquele despertar.
Talvez, talvez, talvez...
O talvez era tudo o que não queria ser.
Ele tinha os passos certos embora desnorteados. Cambaleante sempre chegava onde queria, seus caminhos tortuosos sempre tinham um destino.
O menino do sorriso maldito, conquistador de dores. Queria descansar.
Atravessou a sala observando os olhos daqueles amores que nunca foram seus. E voltou ao seu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário